O ministro de Minas e Energia,
Almirante Bento Albuquerque, esteve nesta semana na sede da Indústrias
Nucleares do Brasil – INB, no Rio de Janeiro, onde se reuniu com o presidente
da empresa, Carlos Freire Moreira, com os diretores de Recursos Minerais,
Finanças e Administração, Produção do Combustível Nuclear e Enriquecimento
Isotópico de Urânio.
O objetivo da visita foi conhecer o panorama atual da INB, focando na área
de mineração.
Carlos Freire falou sobre as unidades de Caetité/BA, Caldas/MG e Santa
Quitéria/CE, explicando as dificuldades, os avanços e os possíveis caminhos de
cada projeto nessas localidades.
O presidente da INB apresentou alguns modelos de negócios, visando a
flexibilização do monopólio de urânio.
De acordo com ao órgão, na apresentação, ficou evidente que cada unidade
de exploração tem um perfil diferente e demanda um modelo de negócios e
parceria específicos.
Freire também citou as oportunidades no mercado internacional de urânio em
que a empresa poderia atuar.
O ministro de Bolsonaro disse que visitou todos os órgãos vinculados ao
ministério e que a ideia é acompanhar os projetos e ajudar a buscar caminhos
para viabilizá-los.
Sobre o setor nuclear, foi enfático.
“Eu entendo que o caminho a ser perseguido é o aperfeiçoamento dos marcos
regulatórios. É um momento de grande oportunidade para o setor nuclear, pela
visão do governo e do presidente da República, favorável a essa fonte
energética”.
Durante a reunião, Freire também destacou a diminuição da dependência do
Tesouro da INB de 35% para 29%, se tornando hoje uma das estatais com menor
grau de dependência do governo.
O presidente também citou a diversificação de mercados que a INB está
buscando, como a prestação de serviço em reatores nucleares e a venda de UO2
para a Argentina, para alcançar a meta do planejamento estratégico de
autossuficiência financeira até 2026.
Blog: O Povo com a Notícia