A Polícia Civil, através da
Delegacia de Polícia da 156ª Circunscrição de Arcoverde, e da 19ª Delegacia
Seccional de Arcoverde, prendeu o suspeito de assassinar um professor que
também ocupava o cargo de diretor na Escola Monsenhor José Kherle, em
Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. O corpo de Henry Pereira da Silva, de 49
anos, foi encontrado dentro da casa dele, no bairro da Boa Vista, na madrugada
desta quarta-feira (15).
Os agentes conseguiram coletar
imagens de câmeras de segurança nas proximidades do local do crime. Com o apoio
do Núcleo de Inteligência da Polícia Militar (NIS 1), dois foram
identificados e tiveram suas prisões decretadas e cumpridas: André Vilela dos
Anjos e Ayane Santos de Freitas Bezerra.
De acordo com informações do
peritos, Henry Pereira da Silva foi asfixiado com um saco plástico, e
provavelmente, golpeado com uma faca ou punhal, na altura da nuca, por trás da
cabeça, e ainda teve seu corpo queimado antes de morrer. Os presos foram
interrogados, e negaram a autoria do crime. André Vilela dos Anjos ainda
confirmou aos policiais que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima, há
cerca de cinco meses.
Além de atuar como docente, Henry
também era ator e diretor de teatro e foi um dos responsáveis pela fundação da
Estação da Cultura de Arcoverde, que funciona no prédio da antiga Estação
Ferroviária da cidade. Por sua atuação no meio, ele já integrou a Secretaria de
Cultura da prefeitura da cidade.
Segundo testemunhas, vizinhos
notaram fumaça vinda da casa do professor pouco depois da meia noite. Ao
tentarem apagar o fogo, populares encontraram o corpo de Henry carbonizado.
Pela manhã, um familiar da vítima procurou a polícia para informar que câmeras
de segurança instaladas na casa de Henry registraram a entrada de duas pessoas
no local. Nas imagens, a dupla aparece saindo da residência carregando várias
bolsas e entrando no carro do professor.
Durante a ação, objetos da
vítima foram roubados, bem como um veículo Chevrolet Prisma, cor branca, o qual
foi encontrado queimado, pela Polícia Militar, na zona rural de Arcoverde. A
polícia estima que Ayanne Santos de Freitas Bezerra tenha atuado como olheira,
enquanto André e outros praticavam o crime. O inquérito policial continua sendo
realizado, através da coleta de provas técnicas e material genético encontrados
na cena do crime, assim como objetos descartados pelos autores.
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