A bancada do PSL na Câmara estuda
estratégias para manter o decreto da posse de armas, que voltará a ser
analisado pela casa legislativa, vivo. O plenário
do Senado derrubou na última terça-feira (18), por 47 votos a 28, os decretos
do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que flexibilizam o porte e a posse de armas.
De acordo com informações publicadas pela coluna de política do jornal
Estado de São Paulo nesta quinta-feira (20), uma das possibilidades
consideradas é que a parlamentar Carla Zambelli (SP) peça ao ministro da
Justiça Sérgio Moro que reedite um texto similar.
A legenda do presidente Jair Bolsonaro acredita que a jogada derrubaria o
argumento da oposição de que o presidente não pode versar sobre mudanças na
Polícia Federal - uma atribuição inerente a pasta do ex-juiz.
Também de acordo com o jornal, outra possibilidade seria reunir esforços
em torno do projeto de lei do deputado Peninha (MDB-SC), que disciplina a
“aquisição, a posse e a circulação de armas de fogo e munições”. O texto está
pronto para ser votado no plenário.
Ainda segundo a publicação, o PSL acredita que a bandeira armamentista
seja uma das principais reinvindicações das manifestações do próximo
dia 30 de junho. De acordo com informações publicadas pelo site
Terça Livre, também aparece entre a pauta dos manifestantes a defesa da reforma
da previdência, do pacote anticrime e a CPI da Lava Toga.
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