O presidente Jair Bolsonaro (PSL)
lamentou que a prisão do segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva
Rodrigues, que carregava 39 kg de cocaína, não tenha acontecido na Indonésia.
No país, localizado entre o Sudeste Asiático e a Austrália, os condenados por
tráfico de drogas são executados. As informações são do jornal Folha de São
Paulo.
"Uma pena que não foi na Indonésia, eu acho que ele ia ter o
destino do Archer", disse o presidente. A declaração de Bolsonaro faz uma
referência direta ao episódio envolvendo o brasileiro Marco Archer, executado
na Indonésia em 2015, após condenação por tráfico de drogas. Manoel Silva foi
preso em Sevilha, na Espanha, na última quarta-feira (26).
O sargento fazia parte de uma tripulação que ficaria na cidade para
esperar a comitiva presidencial voltar do Japão, onde acontece o encontro do
G20, em Osaka. O presidente também avaliou que Silva "traiu a
confiança" da comitiva por levar drogas em um avião da Força Aérea
Brasileira (FAB), e garantiu que está se mantendo informado sobre o caso.
Segundo a publicação, Bolsonaro afirmou ter pedido que a aeronáutica
levante dados sobre a vida do sargento para averiguar sinais de enriquecimento.
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