O congresso Nacional deve
oficializar na próxima quarta-feira (3) a instalação de uma Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar a propagação de boatos -
as “fakes news" - nas redes sociais. As informações são do jornal Estado
de São Paulo.
Na próxima quarta o Congresso realiza uma sessão conjunta na qual
deputados e senadores irão votar alterações no Orçamento da União. O presidente
do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) se comprometeu a ler o requerimento de
instalação da CPI mista na ocasião.
Da mesma maneira, segundo a publicação, já existe um acordo entre partidos
do Centrão e da oposição para indicar os membros do colegiado. A criação da CPI
fez políticos de diferentes legendas, como PT e PSL, apoiarem a iniciativa.
Contudo, cada um dos grupos possui seus próprios interesses. De um lado, parte
dos entusiastas busca blindar congressistas que são – ou já foram - alvos de
ataques na internet, e identificar responsáveis por essas críticas.
Entre os alvos potenciais, estão apoiadores de Bolsonaro e parlamentares
aliados que fazem transmissões ao vivo nas redes sociais durante as votações do
Congresso. “Vamos começar para ver o que vai dar. Tem gente cometendo crime de
covardia ficando atrás de celular e computador atacando a honra e a dignidade
das pessoas, desrespeitando as ideias”, opinou o líder do PSD e Senado
baiano Otto Alencar.
Já os parlamentares do PSL, a intenção é afastar a CPI mista dos aliados
de Bolsonaro e blindar o governo. Em entrevista ao jornal, o deputado Coronel
Tadeu (PSL-SP), propôs que a comissão investigue o site The Intercept Brasil
por divulgar mensagens trocadas entre o ministro da Justiça, e ex-juiz da Lava
Jato, Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol. (Via: Agência Senado)
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