Um sargento da Aeronáutica da
tripulação que assumiria o voo do avião reserva do presidente Jair Bolsonaro
foi detido na terça-feira (25), por transportar drogas em sua bagagem. A prisão
ocorreu na escala na Espanha, durante o percurso para o Japão. O episódio, que
criou desconforto no Palácio do Planalto, levou o governo a mudar a escala do
presidente de Sevilha para Lisboa.
No Twitter, Bolsonaro disse ter determinado ao ministro da
Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, “imediata colaboração com a polícia
espanhola, na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da
investigação, bem como instauração de inquérito policial-militar”. Segundo ele,
caso seja comprovada culpa do militar, o sargento de 38 anos de idade será
“julgado e condenado na forma da lei”.
Nesta quarta-feira (26), o juiz de instrução de Sevilha
determinou a prisão provisória do militar brasileiro sem possibilidade de
fiança por crime contra a saúde pública. O sargento viajava no avião na
companhia de mais dois membros que faziam parte da equipe de reserva dos
pilotos presidenciais.
O fato de Bolsonaro ter se
pronunciado preocupou assessores, cuja avaliação é de que o presidente levou o
problema para “o seu colo”, quando o assunto era tratado longe do Planalto.
O sargento embarcou em Brasília, no avião reserva da
Presidência, o Embraer 190, do Grupo de Transportes Especiais, da Força Aérea,
que transportava três tripulações de militares para a missão presidencial.
Apesar de ser membro oficial de uma missão do governo brasileiro, ele não goza
de imunidade diplomática.
Planalto e Defesa não disseram o tipo e a quantidade de droga
na mala, afirmando que darão prioridade à resolução do caso. (Via: Agência Brasil)
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