O presidente Jair Bolsonaro saiu
em defesa de Sérgio Moro nesta quinta-feira (13) ao dizer que atuação dele na
Lava Jato “não tem preço” e classificar como “criminosa” a invasão dos
celulares do ministro da Justiça e de procuradores.
Esta é a primeira que ele comenta publicamente o caso da troca de
mensagens entre procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e Moro,
revelado em uma série de reportagens pelo site The Intercept. As conversas
mostram que o ex-juiz deu orientações à força-tarefa, o que denotaria uma
tentativa de interferir na condução das investigações, em comportamentos
proibidos e antiéticos, segundo a publicação.
"Se vazar o meu [celular] aqui tem muita brincadeira que eu faço com
colegas que vão me chamar de louco e tudo aquilo que me chamavam durante a
campanha. E houve uma quebra criminosa, uma invasão criminosa. Se o que tá
sendo vazado, é verdadeiro ou não", disse Bolsonaro.
Moro e Deltan têm dito que, embora não possam reconhecer a autenticidade e
fidedignidade dos diálogos, não há nada que seja irregular ou impróprio.
Os alvos das conversas denunciaram recentemente que tiveram seus celulares
hackeados ilegalmente, o que é crime. A Polícia Federal (PF) instaurou quatro
inquéritos para investigar o vazamento de mensagens de celular de procuradores
da República e Moro. (Via: Agência Brasil)
Blog: O Povo com a Notícia