Na tarde desta quarta-feira (19),
desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
(TJMG) decidiram por manter o goleiro Bruno Fernandes preso em regime fechado.
A decisão se deu após o Tribunal negar um recurso da defesa do condenado por participação
no sequestro e assassinato de Eliza Samúdio, em 2010.
Bruno já estava preso no Presídio de Varginha e tinha autorização da
Justiça para trabalhar em obras da Associação de Proteção e Assistência aos
Condenados (Apac) de Varginha. Durante a noite, ele deveria voltar para o
presídio, onde dormia. No entanto, após ser condenado por falta grave, o
ex-goleiro perdeu o direito de trabalhar nas obras e, desde então, fica apenas
no Presídio de Varginha, em regime fechado.
Em outubro do ano passado, a TV Alterosa flagrou o ex-jogador em um bar,
no horário em que ele deveria trabalhar, conforme o regimento do Sistema
Prisional. Além disso, Bruno estava na companhia de mulheres e com uma lata de
cerveja em cima da mesa.
No julgamento, a defesa não teria apresentado as peças – documentos – do
processo, como, por exemplo, o procedimento administrativo disciplinar.
Vai e volta
Em 11 de fevereiro, o juiz Tarciso Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de
Execuções Penais de Varginha, ordenou que ele voltasse para o Complexo
Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de BH.
No entanto, em 28 de fevereiro o desembargador Fausto de Castro concedeu
uma liminar que mantinha o ex-goleiro em Varginha. Na época, o magistrado
argumentou que a transferência para o Complexo Penitenciário Nelson Hungria só
poderia acontecer depois do “julgamento do mérito”, isto é, a apreciação do
recurso apresentado pela defesa do ex-jogador do Flamengo. Já em 20 de março, o
TJMG julgou o mérito e decidiu manter o ex-jogador em Varginha.
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