O pedido de anulação do julgamento de Lula, feito pela defesa do
ex-presidente, teve o julgamento adiado. A análise do habeas corpus, que estava
marcada para ocorrer nesta terça-feira (25), será julgado somente no segundo
semestre. De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.
Paulo, a pauta da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) teria sido
modificada pela ministra Carmen Lúcia. O tema teria sido empurrado para o
último da lista.
De acordo com a colunista, o ministro Gilmar Mendes teria se manifestado
sobre a ausência de tempo para analisar a situação, pois somente o voto dele
tem cerca de 40 páginas. Em função do recesso do STF, o julgamento só deverá
ocorrer no segundo semestre. Com o remanejamento, o caso será julgado após
outros 11 processo serem apreciados.
A análise do HC é com base na defesa do petista, que alega parcialidade
do ex-juiz e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro. O
recurso foi apresentado em dezembro de 2018, quando Moro aceitou o convite para
assumir o ministério. Edson Fachin e Carmen Lúcia já deram seus pareceres
negativos. Restam votar Celso de Mello, Gilmar Mendes e Ricardo
Lewandowski.
No último dia 13 de junho, após o vazamento de mensagens pelo site The
Intercept Brasil, a defesa do ex-presidente anexou aos documentos as
reportagens publicadas, para reforçar a tese de parcialidade do ex-juiz.
Nas mensagens divulgadas pelo Intercept, Moro aparece em situações como: dar pistas, indicar testemunhas, antecipar decisões, acusar a defesa de Lula de realizar "showzinho", entre outras situações que poderão ser usadas pela defesa, reforçando a argumentação. Em sua própria defesa, Moro tem divulgado que as conversas do gênero são comuns e não revelam ilegalidade no processo.
Nas mensagens divulgadas pelo Intercept, Moro aparece em situações como: dar pistas, indicar testemunhas, antecipar decisões, acusar a defesa de Lula de realizar "showzinho", entre outras situações que poderão ser usadas pela defesa, reforçando a argumentação. Em sua própria defesa, Moro tem divulgado que as conversas do gênero são comuns e não revelam ilegalidade no processo.
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