O número de registros de mortes provocadas pela gripe quase dobrou, saindo de cinco para 11, em Pernambuco, em uma semana. A informação é do secretário de Saúde do estado, André Longo, que anunciou a abertura de mais leitos para pacientes com problemas respiratórios. “Estamos vivendo uma epidemia de H3N2 dentro da pandemia da Covid”, declarou.
As informações foram repassadas
durante entrevista coletiva concedida na sede da Secretaria Estadual de Saúde
no bairro do Bongi, na Zona oeste do Recife, nesta quinta.
De acordo com
ele, todas as pessoas que morreram tinham fatores de risco preponderantes. O
estado informou que, na penúltima semana de 2021, registrou um aumento de 59%
dos casos Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).
“Já totalizamos mais de 2,4 mil
casos de influenza nas últimas duas semanas especialmente e 11 óbitos, o que
mostra que o vírus circula com muita força em nosso estado”, afirmou.
Esta semana, afirmou o governo,
foram registrados 583 casos de síndrome respiratória. Em 15 dias, o crescimento
foi de 46%.
O número de solicitações de
leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) teve incremento de 68% em
comparação com a semana anterior e 61% em 15 dias.
Essa alta foi provocada pela
Influenza, que chegou a 2.466 casos confirmados em todas as macrorregiões do
estado. “Estamos vivendo a epidemia sobretudo no Grande Recife”, disse Longo.
De acordo com a Secretaria
Estadual de Saúde (SES), Pernambuco contabiliza 2.449 casos da nova cepa do
subtipo A (H3N2) e 17 casos não subtipáveis. Do total de registros, 139 (5,6%)
apresentaram Srag.
De acordo com
Longo, a positividade da Influenza atingiu patamares superiores a 60%, desde a
penúltima semana de dezembro.
“Em relação à
Covid-19, a positividade geral continua estável nos exames processados tanto
por antígeno quanto no Lacen, entre 4 e 6% de positividade nas últimas
semanas”, comentou.
“Não temos
notado um aumento da positividade dos casos da Covid-19 nesse momento, mas há
um grande aumento de positividade de influenza no estado”, acrescentou.
Epidemia é o nome que se dá quando há um aumento nos casos de
uma determinada doença, seguido por um pico e depois uma diminuição. Já
pandemia é definida por uma epidemia que ocorre, ao mesmo tempo, em diversos
locais ao redor do mundo. (Clique aqui e leia a matéria na íntegra do G1 PE).
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