Os pais de Beatriz Angélica, que foi encontrada morta com 42 marcas de facadas em um colégio particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em 2015, chegaram ao Recife.
Eles caminharam mais de 700 km, de Petrolina até a capital pernambucana, com o
objetivo de buscar respostas para solução do caso. A caminhada, que começou na
madrugada do dia 5 de dezembro, contou com apoio de familiares e amigos.
Seis anos após a morte da menina, que tinha sete anos de idade na época,
a família de Beatriz pede que o Governo de Pernambuco aceite
a cooperação de uma empresa norte-americana na investigação do caso e na
federalização do inquérito.
“Viemos em busca de justiça, quero que minha filha tenha um
inquérito justo, ela merece uma investigação correta. Trouxemos um documento
modelo para ser assinado, tiraram a vida da minha filha da forma mais cruel
possível”, disse Lúcia Mota, mãe da menina
Beatriz.
Apesar do desejo, o secretário da
Defesa Social, Humberto Freire, já havia afirmado que não é possível aderir às
exigências.
A expectativa era de um encontro entre a mãe da menina e
representantes do governo na última terça-feira (21), mas a caminhada não havia
sido concluída.
Ainda de acordo com o Portal Folha PE, o pai de Beatriz, Sandro Romilton, afirmou que uma comissão
será formada para entrada no Palácio do Campo das Princesas. “Não queremos
apenas uma reunião em salas fechadas, queremos deixar tudo claro e ter a
participação de todos, para esclarecer tudo sobre o caso da nossa Beatriz”,
disse.
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