Mais de 2.300 pessoas estão desabrigadas em Itambé e pelo menos 83 casas ficaram destruídas devido às chuvas que atingiram a cidade e dezenas de outros municípios baianos nas últimas semanas. Duzentos e sessenta e três imóveis ainda precisam ser avaliados, pois ficaram bastante danificados. Até o momento, não houve vítimas fatais.
Esse triste balanço foi feito pelo prefeito José Cândido, em entrevista ao Balanço Geral desta quarta-feira (29). Ele destacou que a preocupação agora é onde alojar as pessoas que perderam tudo: “Precisamos dar o mínimo de dignidade que eles merecem”. Por enquanto, escolas, o Centro Social Urbano e a sede de uma associação estão sendo utilizados como abrigos temporários.
A população ribeirinha precisou ser evacuada, pois há a preocupação com a cheia do Rio Pardo após abertura de comportas de barragem em Minas Gerais. Para não precisar ir para abrigos, muitas pessoas optaram por procurar parentes neste momento.
José Candido se queixou que a água mineral, que era comercializada no município a R$ 9 ou R$ 10, está sendo vendida a R$ 30 o galão. “Alimentos temos suficiente. Costumo dizer que de fome não morreremos. O problema por enquanto é a água. Estamos há quatro dias sem água da Embasa. Estamos abastecendo com carro-pipa e água mineral, mas já estão cobrando R$ 30 pelo garrafão”, lamentou o gestor municipal.
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