O nível de água dos reservatórios do Sistema Integrado Nacional, que engloba o complexo de armazenamento energético brasileiro encerra o ano de 2021 com um cenário melhor do que em dezembro do ano de 2020.
De acordo com dados disponibilizados no Site Operador Nacional do Sistema elétrico (ONS), para a CNN, os subsistemas do Norte, Nordeste, Sul, Sudeste/Centro-Oeste terminaram o ano passado respectivamente com 28,1%, 46,1%, 27,5% e 18,63%. Já neste ano, eles terminarão com 41%, 47,15%, 44% e 23,53%.
Durante o último ano, o armazenamento energético do SIN oscilou devido à crise hídrica, classificada como a pior dos últimos 91 anos. Dessa forma, as termelétricas foram acionadas. A principal consequência foi o aumento do valor da energia elétrica, que aumentou cerca de 20% no ano de 2021.
Segundo o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o ano de 2022 terá mais chuvas do que em 2021.
“Houve uma melhora muito grande nesses meses, porque choveu razoavelmente bem. O problema era justamente chegar em novembro com a probabilidade de não atender a demanda dessa época do ano, que é mais alta. Então a chuva acima que do esperado ajudou, mas ainda estamos despachando mais térmica que o normal nessa época ano.”, afirma.
O diretor-geral da ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse que o nível dos reservatórios não será motivo para apagões e racionamento de energia elétrica.
“Devemos ter a entrada de mais 10 mil megawatts de energia nova no sistema ao longo de 2020, e mais linhas de transmissão, favorecendo trazer mais energia do Norte e do Nordeste para o Sudeste. Uma situação bastante boa que devemos ter para rodar em 2022”, declara.
Segundo a matriz energética do país vem das termelétricas 21,69% e 63,2% vem das hidrelétricas, as energias solar e eólicas correspondem a 2,62% e 11,39% do sistema.
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