O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou sobre a suspensão de uma atividade de campanha de seu ex-ministro e candidato ao Governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), após tiros, em Paraisópolis, na Zona Sul do estado, na manhã desta segunda-feira (17).
“Olha, o Tarcísio pode requerer aos órgãos competentes a segurança. Tenho conversado com ele sobre isso. Evento de hoje, sendo ou não contra ele, é um sinal que deve se preocupar mais ainda com sua segurança”, avaliou o presidente.
Informações preliminares divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo indicam que o tiroteio teria ocorrido na comunidade e, a princípio, não estaria relacionado com a presença de Tarcísio no local, e sim a uma perseguição de um suspeito. O caso está em apuração.
Na oportunidade, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, acompanhou o presidente e informou que um adolescente que seria um dos atiradores foi apreendido.
“Tarcísio já foi evacuado, não sofreu nenhum ferimento, nem ele, nem quem estava com ele. O único apreendido foi um dos atiradores, mas não houve ferimentos com nenhuma outra pessoa”, esclareceu.
O ex-ministro e jornalistas que acompanhavam a agenda no Polo Universitário de Paraisópolis chegaram a ficar abaixados em uma sala no local durante os disparos. Tarcísio deixou o local acompanhado de seguranças e escolta em uma van blindada.
Em nota, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato derrotado à reeleição e que agora apoia Tarcísio, afirmou que determinou "a imediata investigação do ocorrido''.
Ao G1, o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, delegado-geral da Polícia Civil, disse que viaturas do Garra foram enviadas ao local para a apuração do que ocorreu. No Twitter, Tarcísio disse que está bem e que sua equipe foi atacada por criminosos.
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