O ataque contra um delegado e policiais cometido pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) no último domingo (23) pode ter sido premeditado. É o que aponta a perícia realizada na segunda-feira (24) pela Polícia Federal, de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a PF, a suspeita é a de que o aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) montou o cenário após sua filha ter, na última sexta-feira (21), divulgado nas redes sociais vídeo em que ele xinga Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), associando-a a termos como "prostitutas", "arrombadas" e "vagabundas".
A PF ainda tenta identificar se Jefferson fez o vídeo de propósito para provocar sua prisão ou se a premeditação ocorreu após a repercussão. O laudo da perícia deve ficar pronto nos próximos dias.
Durante a perícia, a polícia encontrou um tripé para gravação de imagens e fita adesiva utilizada nas granadas. Foram encontradas também marcas de 60 tiros de fuzil. Em depoimento, o político citou mais de 50, além de três granadas.
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