Amigos e familiares prestam, nesta quinta (22), as últimas homenagens para a major da Polícia Militar de Pernambuco Aline Maria Lopes dos Prazeres de Luna, de 42 anos. O velório é realizado com honras fúnebres militares no Batalhão de Choque da Polícia Militar, na Madalena, na Zona Oeste do Recife . Ela foi descrita como "uma pessoa maravilhosa" (veja vídeo abaixo).
A subcomandante do 19º Batalhão da PM morreu após ser baleada por um dos seus policiais subordinados, na terça (20), na sede do batalhão, na Zona Sul do Recife. O enterro está marcado para 16h desta quinta, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.
O soldado Guilherme Barros também matou a esposa grávida de três meses, em casa, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Na invasão ao batalhão, ele atirou em outros policiais e se matou.
A major Aline faleceu na noite da terça após passar por cirurgia. O segundo tenente Wagner Souza morreu no local.
O caixão com o corpo da oficial da PM chegou às 10h14 à sede do BPChoque. Ele foi retirado do carro minutos depois, com honras fúnebres militares.
Houve disparos de tiros e continência, um sinal de respeito que o militar, individualmente ou em uma tropa, executa para saudar ou prestar honras aos seus superiores.
Por nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) lamentou o falecimento da major, que, antes de atuar no 19º BPM, serviu no BPChoque, 6° BPM, 11° BPM e CIATur.
"As forças de segurança lamentam profundamente essa perda irreparável e se solidarizam com seus companheiros de tropa, amigos e, principalmente, familiares. Ela lutou bravamente pela vida, mas não resistiu aos ferimentos de bala", afirmou, no comunicado confirmando a morte da major.
Vários colegas e admiradores se pronunciaram na rede social da SDS. "Uma perda irreparável, uma dor sem tamanho, um vazio que vai ficar presente pra sempre… Vai com Deus, certeza de que estais com ele agora, ela foi exemplo de mulher forte, guerreira e delicada ao mesmo tempo", comentou Yuri Barradas.
"Necessitamos dos cuidados da segurança pública, mas depois de hoje eu passei a me perguntar: quem e como nossa segurança pública é cuidada? A tragédia de hoje ainda está doendo, muito triste", afirmou Juliano César.
"Mulher forte e doce ao mesmo tempo️. Que exemplo de vida ela deixou. Muita tristeza e orgulho por ter conhecido ela", disse Eduarda Carriço. (Via: G1 PE)
Blog: O Povo com a Notícia