O Primeiro Comando da Capital (PCC) virou alvo de investigação dos policiais civis da Baixada Santista, em São Paulo. Os agentes acreditam na participação de traficantes de drogas na criação de empresas de logísticas para enviar cocaína à Europa. Segundo a polícia, as cargas ilícitas estão escondidas em contêineres no porto de Santos (SP). As informações são do Uol.
Em agosto deste ano, a suspeita ganhou força após técnicos da Receita Federal detectarem três carregamentos de cocaína, totalizando cerca de 1,7 tonelada da droga, escondidos em cargas de açúcar. Todos eles passaram pelo mesmo pátio de exportação em Santos.
De acordo com agentes civis, a companhia pertence a um empresário de 38 anos, da Baixada Santista. O pátio está sendo fiscalizado e a responsabilidade local é de uma empresa de logística constituída em 2017.
Segundo a reportagem, os investigadores de Santos e da Praia Grande confirmaram que a empresa foi registrada com capital social de R$ 100 mil e que em 8 de outubro de 2019 houve mudança para R$ 800 mil, passando a ter como único sócio o empresário suspeito.
Além disso, a Polícia Civil investiga se houve participação de pessoas da empresa nas remessas de cocaína em contêineres para a Europa. Uma das cargas, com 700kg da droga, foi apreendido em Santos por agentes da Receita Federal com o auxílio de um cão farejador.
Ainda de acordo com os agentes civis, o empresário preso não faz parte do PCC, mas tem fortes ligações com comparsas membros da facção criminosa, alguns deles grandes narcotraficantes foragidos na Bolívia, país responsável pela produção da cocaína.
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