O segundo suspeito de ter participado da tentativa de atentado terrorista em Brasília, no último sábado (24), foi identificado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF). Ele teria auxiliado George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, que planejava atentado com bomba no Aeroporto Juscelino Kubitschek.
Em seu depoimento à PC-DF, o homem, que é apoiador radical do presidente Jair Bolsonaro (PL) e tinha planos maiores, citou o nome “Alan”. A polícia identificou a pessoa como “Alan Diego Rodrigues”. Ele está sendo procurado. A suspeita é de que o homem já tenha saído de Brasília.
Além disso, o bolsonarista afirmou que planejou com manifestantes do Quartel General (QG) no Exército, a instalação de explosivos em pelo menos dois locais da capital federal. De acordo com George, o objetivo era "dar início ao caos" que levaria à "decretação do estado de sítio no país", o que poderia "provocar a intervenção das Forças Armadas".
O investigado, que é do Pará, mencionou a fechadura localizada no último sábado (24), nas imediações do aeroporto, e também planos da instalação de explosivos em postes de energia próximos a uma subestação de distribuição em Taguatinga, cidade do Distrito Federal.
“Uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio", disse Sousa.
Prisão convertida
George Washington Oliveira Sousa teve a prisão convertida em preventiva. A decisão da Justiça do Distrito Federal ocorreu durante audiência de custódia, na manhã deste domingo de Natal (25).
Ele permanecerá preso na carceragem da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) e deve ser transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda nesta segunda-feira (26). Por enquanto, o processo dele corre em segredo de justiça.
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