O homem suspeito de ter tentado explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto de Brasília participou de uma audiência pública no Senado Federal que questionava a eleição de Lula (PT) e a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no pleito presidencial.
A Secretaria de Polícia do Senado localizou as imagens de George Sousa na 32ª reunião extraordinária da Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC), realizada em 30 de novembro.
Ele afirmou que mora no estado do Pará e que no dia 12 de novembro foi a Brasília para se incorporar aos protestos contra a eleição de Lula.
Disse que viajou à capital federal num carro em que levava duas escopetas calibre 12, dois revólveres, três pistolas, um fuzil Springfield calibre .308, mais de mil munições de diversos calibres e cinco bananas de dinamite.
De acordo com informações apuradas pela reportagem, apenas os 81 senadores, servidores e profissionais terceirizados com crachá de identificação poderão entrar no Senado.
Os gabinetes dos senadores, que podem autorizar a entrada de visitantes, não poderão fazer isso no período. Exceções deverão ser comunicadas com antecedência à segurança, que terá a prerrogativa de permitir ou não a entrada.
"É obrigatório que todas as pessoas passem pelos pórticos de raio-X e detectores de metal para adentrar nas dependências do Senado Federal. A medida direciona-se a servidores, funcionários terceirizados e prestadores de serviço. Durante esse período, não será permitida a entrada de visitantes", diz o despacho da segurança, assinado pelo diretor da Secretaria de Polícia, Alessandro Morales.
Entregadores também serão proibidos de acessar as dependências do Senado.
"O acesso a entregadores de alimentos ou motoristas de aplicativo não será concedido", avisa o informe.
"As entregas de alimento e o embarque ou desembarque de passageiros deverão ser procedidos na área externa ao Senado Federal", determina ainda o documento.
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