A Marinha do Brasil gastou mais de R$ 37,2 milhões para afundar o porta-aviões São Paulo, em fevereiro deste ano, após o navio ficar por meses vagando próximo ao litoral de Pernambuco.
Ao todo, 298 militares trabalharam na operação, segundo o órgão afirmou em pedido via Lei de Acesso à Informação (LAI) ao site "g1 Pernambuco".
Único porta-aviões da Marinha brasileira, o São Paulo, após ser desativado, teve seu casco vendido para a empresa turca Sök, em 2021, por R$ 10 milhões, valor quase quatro vezes menor que os recursos destinados para para afundá-lo. Posteriormente, foi tomado de volta.
A decisão de afundar o porta-aviões foi contestada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que considerou que a ação poderia provocar morte de espécies e deterioração de ecossistemas, já que a sucata da embarcação teria 9,6 toneladas de amianto na sua estrutura. Cancerígena, a substância é proibida no Brasil desde 2017.
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