Inelegível por oito anos, ele já está. Quem mandou usar o Palácio do Planalto e a tv estatal em julho de 2022 para tentar desacreditar o sistema eleitoral brasileiro em reunião com dezenas de embaixadores estrangeiros? Foi crime de abuso do poder político.
Se ficasse só por aí, Bolsonaro sairia no lucro, mas não. É acusado por outros crimes e a cortina começa a cair sobre ele. Tem o caso das joias, o da falsificação de atestados de vacinação contra a Covid-19, e o das tentativas de golpe que fracassaram.
A Polícia Federal (PF) vai receber informações de autoridades americanas e está autorizada a realizar diligências nos Estados Unidos na investigação do esquema ilegal de vendas de joias. O Federal Bureau of Investigation (FBI) vai colaborar com ela.
O acordo com o Departamento de Justiça Americano prevê que agentes da PF sigam para os Estados Unidos e façam diligências em joalherias. Também será possível ouvir depoimentos e reunir informações de quebras de sigilo de contas no exterior.
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante-de-ordem de Bolsonaro, revelou em delação premiada que partiu de Bolsonaro a ordem para fraudar os certificados de vacinas para ele e sua filha Laura. Os certificados foram entregues a Bolsonaro por Mauro Cid.
Mauro Cid também confirmou que Bolsonaro atuou na discussão sobre um decreto golpista para impedir a troca de governo após as eleições de 2022, e até pediu alteração em uma minuta de documento que determinava a prisão de autoridades.
Bolsonaro jamais acreditou que Mauro Cid contaria tudo isso à PF. Está perplexo. Desmoronou sua última barreira de proteção. (Via: Blog do Noblat)
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