Líderes
nas pesquisas de intenção de votos, o governador Paulo Câmara (PSB) e o senador
Armando Monteiro Neto (PTB) tentaram polarizar o primeiro debate entre os
candidatos a governador, realizado pela Rádio Jornal. Ao mesmo tempo em que
tentaram conduzir o confronto que reedita a disputa de 2014, os dois tiveram
que responder aos questionamento do ex-deputado federal Maurício Rands (Pros) e
a historiadora Dani Portela (PSOL).
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No quarto e
último bloco com as perguntas dos jornalistas do Sistema Jornal do Commercio
aos candidatos, Paulo Câmara foi questionado sobre as promessas de campanha nas
eleições de 2014 e voltou a citar a crise econômica e criticar o presidente
Michel Temer (MDB).
"Nos
enfrentamos a maior crise da historia desse Brasil que foi agravada com a
presidência do Temer e seus aliados, e Pernambuco teve que priorizar o que
precisava ser feito. Priorizamos aquilo que era mais importante, fizemos mais
com menos porque somos eficientes. Estamos muito conscientes que temos muito o
que fazer apesar da crise", disse o socialista.
Armando
Monteiro foi perguntado qual era sua proposta para resolver a superlotação do
sistema penitenciário no Estado e cutucou a gestão do PSB por, de acordo com
ele, ter feito a Parceria Pública Privada (PPP) do presídio de Itaquitinga ter
dado "n'água". Como proposta, o petebista defendeu a criação de
mini-presídios municipais para evitar a cooptação dos detentos pelo crime
organizado já que ficariam perto da família. Na visão do senador, a medida
ainda favorece a ressocialização dos presos.
"As
PPPs não funcionaram porque não houve critério adequado na escolha do parceiro
privado", disse o petebista, que sugeriu a criação de agências reguladoras
para garantir o "interesse público e equilíbrio" nas parcerias com a
iniciativa privada.
Maurício
Rands foi indagado sobre a sua proposta de criar uma "moeda
comunitária" para enfrentar o problema dos municípios atingidos por ações
de explosões de caixa eletrônicos. A medida, segundo ele, seria semelhante ao
que já se tem de moeda virtual.
"Não
tem solução mágica para um problema tão grave como a violência. Do jeito que
está não dá para continuar", disse o candidato.
Já Dani
Portela foi perguntada sobre como combateria o aumento na taxa de mortalidade
infantil no Estado. A candidata defendeu a implantação de uma reforma
administrativa na gestão para conseguir recursos para resolver o tema que,
segundo ela, " A
gente precisa voltar a bater que a gente tem 12 anos da atual gestão.
A mortalidade não diminuiu. Ela voltou a crescer. O que foi reduzida foi a
mortalidade de alguns municípios que tem a ver com os agentes de saúde",
disse. (Via: Jc Online)
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