Assim que o PT registrou a candidatura do ex-presidente Lula à
Presidência da República nas eleições de 2018, iniciou-se uma corrida entre
quem pretende tirar o líder petista da disputa eleitoral.
Até agora, foram apresentados seis pedidos para barrar a candidatura do
ex-presidente: a procuradora-Geral da República, Raquel Dodge; o presidenciável
Jair Bolsonaro (PSL); Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre (MBL); o ator
Alexandre Frota, filiado ao PSL; Marcelo Feliz Artilheiro, filiado ao PSDB; e,
por último, o advogado Aguiar dos Santos.
De acordo com a Lei Eleitoral, os registros de candidaturas só podem ser
impugnadas por candidatos, partidos políticos ou pelo Ministério Público. Aos
cidadãos que não participam do processo eleitoral cabem apenas apresentar
“notícia de inelegibilidade”.
Representando o MP, Raquel Dodge contesta a candidatura de Lula com base
na Lei da Ficha Limpa. Para ela, o ex-presidente está inelegível por ter sido
condenado em segunda instância.
A procuradora apresentou ao TSE uma certidão do Tribunal Regional
Federal da 4ª Região que confirma a condenação de Lula pelo órgão colegiado no
caso do tríplex do Guarujá. Dodge defendeu ainda que Lula não pode ser
autorizado a fazer campanha sub judice, ou seja, enquanto o TSE não toma uma
decisão definitiva.
O pedido de Raquel Dodge, que também exerce o cargo de procuradora-geral
eleitoral, foi apresentado horas depois de o PT registrar a candidatura de
Lula. O requerimento será analisado pelo vice-presidente do TSE, ministro Luís
Roberto Barroso.
Nessa quinta-feira (16), Jair Bolsonaro também pediu a impugnação da
candidatura de seu virtual concorrente. De acordo com os advogados do
presidenciável, a inelegibilidade do ex-presidente “decorre de prova exclusivamente
documental”. (Via: BNews)
Blog: O Povo com a Notícia