O advogado Clailson Ribeiro, que representa o Colégio
Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, onde a menina Beatriz
Angélica Mota Ferreira da Silva, de 7 anos, foi encontrada morta, no dia 10 de
dezembro de 2015, falou nesta quinta-feira (20), em entrevista exclusiva à TV
Grande Rio, que não houve manipulação das imagens dentro da instituição e sim
uma falha da polícia no manuseio dos HDs.
De acordo com o advogado, o setor jurídico do colégio vai
protocolar no Ministério Público uma série de documentos que comprovam que a
instituição vem colaborando com as investigações. Confira a entrevista completa no vídeo acima.
Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco
afirmou que as investigações continuam em segredo de Justiça. Confira a nota
completa.
"A Polícia Civil de
Pernambuco informa que as investigações sobre a morte de Beatriz Mota, ocorrida
no dia 10 de dezembro de 2015, continuam sobre segredo decretado pela Justiça.
A delegada Polyana Neri está exclusivamente na investigação do caso, com uma
equipe de quatro policiais à disposição e estrutura necessária, além do apoio
do Ministério Público e da Diretoria de Inteligência da PCPE. Durante o último
ano foram escutadas 50 pessoas, que ainda não haviam sido ouvidas, e outras 30
testemunhas foram reinquiridas. Um pedido de prisão preventiva e um mandado de
busca e apreensão foram solicitados à Justiça relativos a uma pessoa suspeita
de ter atrapalhado o andamento das investigações. O pedido de prisão foi negado
pela Justiça, porém o mandado de busca e apreensão foi cumprido. Aparelhos
celulares, computadores, pen-drives e HDs foram recolhidos e perícias estão
sendo realizadas pelo Ministério Público de Pernambuco.
Parte do material também se encontra no Instituto de Criminalística sendo analisado. O inquérito que hoje conta com 19 volumes e mais de 4 mil páginas está atualmente no MPPE e a família da vítima terá acesso a todo material. A polícia trabalha incansavelmente na apuração do caso que é de extrema complexidade para responder a família e a toda sociedade pernambucana, apontando o autor dessa morte que tanto chocou a todos. Por fim, a PCPE reafirma sua confiança na elucidação do caso".
Parte do material também se encontra no Instituto de Criminalística sendo analisado. O inquérito que hoje conta com 19 volumes e mais de 4 mil páginas está atualmente no MPPE e a família da vítima terá acesso a todo material. A polícia trabalha incansavelmente na apuração do caso que é de extrema complexidade para responder a família e a toda sociedade pernambucana, apontando o autor dessa morte que tanto chocou a todos. Por fim, a PCPE reafirma sua confiança na elucidação do caso".
Ex-funcionário foragido
Na última semana, o Tribunal de
Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou a prisão preventiva Alisson Henrique
Carvalho, ex-funcionário terceirizado que prestava serviço para o
colégio. Ele é suspeito de apagar as imagens de segurança do dia do crime e
atrapalhar as investigações da polícia. Alisson é
considerado foragido pela polícia deste a quarta-feira (12).
Alisson prestava serviço na área de informática. Ele pode responder pelo crime de fraude processual. Quem tiver alguma informação sobre Alisson Henrique pode entrar em contato com a polícia anonimamente pelos telefones (81)9 8650-1229, (81)9 8256-4545, (81)9 8170-2525 e (81) 3719-4545.
Entenda o caso
Beatriz Angélica foi assassinada na quadra onde acontecia a
solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola. A irmã da menina
era uma das formandas. A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi
registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe
e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra.
O corpo da criança foi encontrado atrás
de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada
após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio. (Via: G1 Petrolina)
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