O futuro ministro da Saúde, Henrique
Mandetta, afirmou nesta 6ª feira (28.dez.2018) que o Mais Médicos deve ser
“revisto”. Mandetta criticou o atual e o antigo governo. Segundo ele, o
programa é caracterizado por improvisações “desde o dia em que foi instalado
até hoje”.
“Vamos
aguardar o que esse governo vai concluir, porque a gente já fez reuniões. O
entendimento deles começa de um jeito, depois muda. A característica do Mais
Médicos é que um programa de improvisações, uma atrás da outra. Desde o dia em
que foi instalado até hoje”, disse. “Isso vai ter que ser revisto, esse
programa. Tem inúmeras situações de distorção”, declarou o futuro ocupante da
Esplanada na sede do governo de transição em Brasília, no CCBB (Centro Cultura
Banco do Brasil).
Mandetta
citou como “improvisações” o fato de que o programa não tem previsão de
distrato.
SAÍDA DE CUBANOS DO PROGRAMA
O
programa foi alvo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, crítico do regime
cubano. O militar disse que exigiria uma série de medidas para que os
profissionais do país continuassem a atuar no Brasil, o que fez Cuba abandonar
a iniciativa.
A
saída de 8.500 médicos do país criou uma crise em municípios. Em 14 de
dezembro, 1/3 dos brasileiros inscritos no programa ainda não havia se
apresentado para ocupar as vagas.
HOSPITAIS FEDERAIS NO RIO
O
atual deputado federal também afirmou que fará a revisão de contratos e mudará
a gestão dos hospitais federais no Rio. Segundo ele, haverá uma auditoria de
processos, levantamento do desempenho das unidades, melhoria na gestão da
informação, unificação das compras, e até mudança de administração.
“A
gente vai entrar com revisão de todos esses contratos, auditoria de todos esses
processos, levantamento da performance do hospital. A gente deve entrar com
alguma coisa de mudança no perfil da administração. Colocar administração
hospitalar profissional nesses hospitais, fazer a consultoria, trabalhar na
questão da gestão da informação”, disse.
Blog: O Povo com a Notícia