Operação realizada nesta manhã
está cumprido 135 mandados de prisão e de busca e apreensão em Alagoas e
Pernambuco contra suspeitos de integrarem uma organização
criminosa envolvida com falsificação de documentos, roubos, furtos e
adulteração de veículos. A operação é fruto de um trabalho investigativo que
durou cinco meses. Os mandados estão sendo cumpridos em Maceió, Arapiraca,
Delmiro Gouveia, Coruripe e em dois municípios de Pernambuco.
A operação denominada Echo foi
deflagrada na manhã desta terça-feira (18) pelo Ministério Público
Estadual de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado (Gaeco) e da 11ª Promotoria de Justiça de Arapiraca, e a
Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-AL).
De acordo com as investigações, o Gaeco e a 11ª
Promotoria de Arapiraca junto com a Polícia Civil apuraram a prática de
ilícitos cometidos por criminosos que falsificavam documentos de carros,
adulteravam chassis e comercializam esses veículos no mercado ilegal de Alagoas
e Pernambuco. Tais condutas fraudulentas ocorriam com maior intensidade em
Arapiraca, Agreste alagoano, onde aconteceu a maior parte das prisões.
“Essa organização criminosa tinha acesso a algumas Ciretrans
no interior de Alagoas (Circunscrição Regional de Trânsito) e, dentro delas,
conseguiam desviar o papel moeda que serve de base para a confecção dos
documentos de carro. Então, de posse disso, os bandidos cometiam o crime de
falsidade ideológica, produzindo o CLRV falso para depois vender os veículos
furtados ou roubados com um novo documento, só que já falsificado. Nesse mesmo
certificado também já constava o número adulterado do chassis”, explicou o
promotor de Justiça Hamílton Carneiro, integrante do Gaeco.
Com base na apuração das duas instituições, foram expedidos
34 mandados de prisão, com todos os alvos sendo de Alagoas. Já os mandados de
busca e apreensão totalizam 101, com 85 medidas cautelares sendo cumpridas em
quatro cidades aqui do estado, e outras 16 em Pernambuco, nos municípios de
Águas Belas, Iati e Garanhuns.
Inclusive, segundo as investigações, alguns dos alvos
pernambucanos são suspeitos de receber os carros para a realização das
adulterações de chassis e para a falsificação dos certificados de registro e
licenciamento do veículo (CLRV) e daquela sequência de números que fica grava
nos vidros.
Os presos estão sendo conduzidos para a Delegacia de
Arapiraca. O Gaeco do Ministério Público Estadual de Pernambuco e a Polícia
Militar pernambucana também deram apoio importante às investigações do MPAL e
da SSP-AL. Mais detalhes da operação serão repassados durante uma coletiva de
imprensa no fim da manhã desta terça-feira. (Via: Portal OP9)
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