Os
três episódios tiveram ampla repercussão na imprensa e foram citados pelo
presidente Jair Bolsonaro neste sábado (31) como intenção de liberar da prisão
todos os envolvidos, dos comandantes aos comandados
O presidente da
República, Jair Bolsonaro, disse neste sábado (31), em almoço com jornalistas,
que o indulto que irá conceder incluirá perdão a policiais envolvidos nos casos
de Eldorado dos Carajás, em 1996, no massacre de Carandiru, em 1992, e também
no sequestro do ônibus 174, ocorrido no Rio de Janeiro, em 2000. “Os que se
enquadrarem no indulto, eu vou dar. Estou pedindo a policiais de todos os
estados uma lista de nomes, com justificativas”, afirmou.
Questionado se daria indulto também aos comandantes ou
apenas ao comandados de operações em que policiais militares foram condenados
por sua atuação, ele disse que, se puder, perdoará também os líderes. “Se o
comandante do Carandiru (coronel Ubiratan Guimarães) estivesse vivo, eu dava
indulto pra ele também”, completou.
Na sexta-feira (30), Bolsonaro já havia dito que está
planejando conceder a medida para policiais. Ele tinha afirmado que iria
incluir “nomes surpreendentes” e que muitos policiais, civis e militares, foram
condenados “por pressão da mídia”.
Os três casos citados por ele nesse sábado tiveram ampla
repercussão na imprensa. No episódio que ocorreu na capital carioca, o
sequestrador, depois de capturado, foi colocado em um carro da polícia, mas
chegou morto ao hospital. As investigações mostraram que ele foi asfixiado por
PMs.
O massacre de Eldorado do Carajás foi em abril de 1996,
quando sem-terras marchavam em direção a Belém em um protesto contra a demora
da desapropriação de terras. Houve conflito e PMs revidaram com tiros. Além dos
19 mortos, o combate deixou mais de 60 feridos.
Já o massacre de Carandiru foi uma chacina ocorrida em
um presídio em São Paulo, em 1992, e deixou mais de cem mortos. (Via: Agência Estado)
Blog: O Povo com a Notícia
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