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sexta-feira, 15 de maio de 2020

Bolsonaro libera auxílio emergencial a mães adolescentes, mas veta motoristas e entregadores de aplicativo e outras categorias


O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos o projeto aprovado pelo Congresso Nacional que amplia os beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (15).

A lei entra em vigor com a sanção, e os vetos terão de ser analisados pelo Congresso. Os parlamentares podem manter ou derrubar a decisão.

O presidente barrou dispositivo que estendia a ajuda emergencial para uma lista de categorias específicas. A lista incluía pescadores artesanais, agricultores familiares, assentados de reforma agrária; artistas e técnicos de espetáculo, cooperados de catadores de materiais recicláveis; taxistas, motoristas e entregadores de aplicativo, entre outras.

A justificativa para o veto foi que a ampliação cria despesas sem que estejam indicadas as fontes de recurso e que ela fere o princípio da isonomia, uma vez que específica determinadas categorias beneficiadas em detrimento de outras.

Bolsonaro ainda vetou a ampliação do benefício para profissionais informais que não estão inscritos no Cadastro Único.

Também vetou a possibilidade de homens solteiros chefes de família de receberem em dobro o benefício emergencial. Pelas regras vigentes, apenas mães chefes de família têm a prerrogativa para os R$ 1.200 do auxílio emergencial.

Outro trecho vetado por Bolsonaro abria a possibilidade que beneficiários do Bolsa Família que tivessem direito ao auxílio emergencial acumulassem os dois benefícios.

Mas uma alteração foi sancionada por Bolsonaro: a liberação para que mães adolescentes, menores de 18 anos, possam receber o auxílio.

Fies

Além da alteração no auxílio emergencial, a lei sancionada pelo presidente permite a suspensão das parcelas Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), para os contratos que estavam em dia antes do início da vigência do estado de calamidade pública por conta da pandemia, em março.

Blog: O Povo com a Notícia