Em pedido de busca e apreensão da
Operação Placebo contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), o
Ministério Público Federal (MPF) afirma que "há provável envolvimento da
cúpula do Poder Executivo fluminense" em supostos desvios na área da
saúde.
Investigadores dizem que "há provas robustas de fraudes" e
indícios da participação ativa de Witzel nos contratos suspeitos com os
hospitais de campanha para combater a covid-19. As informações constam na
decisão do STJ que autorizou a ação, assinada pelo ministro Benedito Gonçalves.
A busca ocorreu no Palário das Laranjeiras, residência oficial do governador,
na casa onde ele morava no Grajaú e também contra a primeira-dama Helena
Witzel, entre outros endereços.
A operação tem como um dos alvos a organização social Iabas, responsável
pela construção dos hospitais de campanha - que ainda não foram entregues - ao
custo de R$ 835 milhões.
Witzel nega qualquer irregularidade e afirma que todos os seus sigilos
estão abertos. A Iabas diz que forneceu às autoridades todas as informações e
que o objetivo é salvar vidas.
Blog: O Povo com a Notícia