A média móvel de mortes diárias provocadas pela Covid-19 no Brasil caiu pelo sexto dia consecutivo nesta sexta-feira (10), atingindo a taxa de 453,7. Com o resultado, o indicador registra o menor número desde 13 de novembro de 2020, quando estava em 418,7.
Em comparação com a taxa
verificada há duas semanas, houve retração de 33,9%. É o 19º dia seguido em que
a tendência de redução das mortes é mantida e o terceiro em que o indicador
fica abaixo de 500.
Nas últimas 24 horas, foram notificados 672 óbitos e 15.951 novos
infectados em todo o país. Os dados constam no mais recente balanço divulgado
pelo Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (Conass).
No
total, o Brasil já perdeu 585.846 vidas para a doença e computou 20.974.850
casos de contaminação.
Devido
ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de
especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas
atrás.
Variações na quantidade de mortes
ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em
relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser
encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Os cálculos são feitos pelo (M)Dados,
núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de
morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar
variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins
de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a
média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa
a soma das mortes divulgadas em uma semana, dividida por sete.
O
nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
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