Diante do reajuste do preço do diesel, nesta terça-feira (28/9), representantes de associações de caminhoneiros afirmaram ao Metrópoles que vão debater, no dia 16 de outubro, em reunião no Rio de Janeiro, a possibilidade de uma nova paralisação em protesto contra o aumento do combustível.
De
acordo com Plínio Dias, representante do Conselho Nacional do Transporte
Rodoviário de Cargas, “tudo indica” que haverá uma nova manifestação.
“O
argumento está muito forte. O pessoal quer que a gente tome uma atitude. Vamos
fazer uma reunião no dia 16 agora, no Rio de Janeiro, e, se for decidida uma
paralisação, vamos fazer”, afirmou à reportagem.
Questionado
sobre o apoio da categoria ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Plínio
disse que “está cada vez mais fraco”.
“Muita
gente já está com total desinteresse. Subindo combustível, sobe tudo, né?
Aquele apoio de 90% da categoria chega agora a entre 20% e 30%”, opinou.
A Petrobras anunciou,
nesta terça-feira (28/9), que vai aumentar o preço do diesel revendido
às distribuidoras. O valor médio de venda do combustível passará de R$ 2,81
para R$ 3,06 por litro, um reajuste médio de R$ 0,25. O novo preço, que representa
acréscimo de 8,89%, entrará em vigor nesta quarta-feira (29/9).
A empresa informou que,
com a mudança, a parcela atribuída à estatal no preço pago pelos consumidores
na bomba passará a ser de R$ 2,70 por litro, em média, o que corresponde a uma
alta de R$ 0,22 em relação ao valor atual.
Alta esperada
Na segunda-feira (27/9), o presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) alertou que o preço do diesel seria reajustado. Na
ocasião, o mandatário ressaltou que o combustível não registrava aumento de
preço há três meses.
O último reajuste da estatal
sobre o preço do diesel ocorreu em 5 de julho deste ano. À época, o preço médio
de venda do combustível passou para R$ 2,81 por litro, o que significou um
reajuste médio de R$ 0,10 por litro (3,7%). (Via: Metrópoles)
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