A jovem Maria Clarice Silva Santos, de 19 anos, grávida de 8 meses, morreu nesta quarta-feira (15) no Hospital Regional Dom Moura em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. O bebê, que não chegou a nascer, também não resistiu e morreu na unidade de saúde.
De acordo com informações da família ao G1, a jovem
estava se sentindo mal desde a segunda-feira (13) e foi três vezes para o
Hospital Infantil Palmira Sales (HIPS), além de procurar atendimento no Dom
Moura. Nesta quarta (15), ela teve uma piora no quadro de saúde e foi internada
no Hospital Regional.
A família acredita que houve negligência médica e vai prestar registrar um
boletim de ocorrência na delegacia de Garanhuns. O corpo da jovem foi
encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, também no
Agreste. O laudo da causa da morte ainda não foi divulgado.
Em
nota ao G1, o Hospital Regional Dom Moura informou que “a paciente citada, que deu
entrada na unidade nos últimos dias, recebeu toda a assistência devida para o
seu caso. O HRDM solidariza-se com os familiares neste momento e informa que
está investigando o ocorrido”.
Já a secretaria de Saúde de
Garanhuns informou que a paciente Maria Clarice Silva Santos “realizou todo
pré-natal na rede de assistência do município, com registros de atendimento na Unidade
Básica de Saúde (UBS) Brasília I. A pasta informa que a paciente não
apresentava quadro de risco, e durante o seu acompanhamento com a equipe da
unidade, também não apresentou intercorrências durante a gestação”.
A Secretaria ainda disse que “a paciente também teve autorizada, por meio
da Central de Regulação, a realização de exames laboratoriais, além de uma
ultrassonografia no Centro de Especialidades em Saúde da Mulher e da Criança
(Cesmuc). O procedimento foi realizado em 14 de julho deste ano, e não
apresentou alterações”.
Por fim, a assessoria de imprensa da pasta disse que “o HIPS é uma
entidade filantrópica do SUS com gestão própria, que possui convênio com o
Governo Municipal, e disponibiliza atendimentos de clínica médica, cirurgia
geral e partos. De forma que a pasta não é responsável pelo fluxo de
atendimentos na unidade”.
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