Um grupo de pessoas se juntou, no Recife, para participar da 27ª edição do Grito dos Excluídos, manifestação que ocorre tradicionalmente no Dia da Independência do Brasil, celebrado nesta terça-feira (7). Neste ano, o ato pede a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e “vida em primeiro lugar”.
Com faixas e cartazes, os manifestantes também pediram
por participação popular, vacina contra Covid-19 para todos, saúde, comida,
moradia, trabalho e renda.
A concentração começou por volta das 9h, na Praça do
Derby, região central da capital. As pessoas utilizavam máscaras, mas houve
alguns registros de aglomeração. A caminhada saiu em direção à Avenida Conde da
Boa Vista às 11h.
O ato foi convocado por movimentos sociais,
igrejas, centrais sindicais, movimentos estudantis e
Na Zona Sul do Recife, apoiadores do presidente realizam protesto na
Avenida Boa Viagem e uma carreata.
Recomendação
Depois da repressão violenta a um protesto em maio deste ano,
em que dois homens perderam a visão de
um dos olhos e pessoas feridas, o Ministério Público de
Pernambuco emitiu uma recomendação para que a Polícia Militar evite excessos
“na utilização da força e emprego inadequado de armas (letais e não letais)”.
A recomendação foi assinada pela 7ª Promotoria de
Justiça de Defesa dos Direitos Humanos. É nessa promotoria que tramita um
procedimento administrativo sobre a atuação da PM em protestos.
Contexto
Os atos — pró e contra Bolsonaro — no país
acontecem em meio a embates do presidente com o Supremo Tribunal Federal (STF),
e em um contexto de uma acentuada
crise econômica e também de queda na popularidade e nas
avaliações sobre a administração do presidente.
Ao mesmo tempo, a população atravessa fortes dificuldades econômicas, com a disparada da inflação e desemprego próximo a taxas recordes. (Via: G1 PE)
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