Após passar 23 dias preso por engano, o cientista de dados Raoni Lázaro Barbosa recebeu um mandado de prisão, que na verdade, era destinado a outra pessoa. De acordo com o G1, a Justiça emitiu o mandado de prisão para o miliciano Raony Ferreira, que vive em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, mas o endereço era o de Raoni Lázaro, que mora em Campo Grande, na Zona Oeste do da capital carioca.
A 1ª Vara Criminal informou, na manhã desta quarta (15), que soube do problema pela imprensa, está apurando de quem foi o erro e já determinou a retificação do mandado.
Na noite de terça (14), assim que souberam do erro, os advogados do cientista de dados peticionaram a mudança de endereço junto à Justiça para evitar que a polícia voltasse a prender o Raoni inocente.
Prisão
Raoni foi preso no dia 17 de agosto em uma operação da Polícia Civil, acusado de fazer parte de uma milícia em Duque de Caxias - o que, segundo a defesa do homem, foi um erro da polícia.
No dia em que foi solto, ainda na porta do presídio, o cientista de dados diz que a polícia não quis escutar sua versão.
O reconhecimento de Raoni foi feito por foto, uma prática que não é prevista em lei brasileira. A imagem usada na investigação foi a de um homem identificado como Raony, com "y", também conhecido como Gago, e apontado como integrante da milícia de Duque de Caxias. Gago está foragido.
A defesa e a família apontam que a única semelhança entre os dois é a cor da pele.
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