A média móvel de mortes diárias provocadas pela Covid-19 no Brasil subiu neste sábado (11/9), atingindo a taxa de 456,57, pouco acima da registrada na sexta (10), quando marcou 543.
Em comparação com a taxa
verificada há duas semanas, houve retração de 33,1%. É o 20º dia seguido em que
a tendência de redução das mortes é mantida e o 4º em que o indicador fica
abaixo de 500.
Nas últimas 24 horas, foram notificados 712 óbitos e 14.314 novos
infectados em todo o país. Os dados constam no mais recente balanço divulgado
pelo Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (Conass).
No total, o Brasil já perdeu 586.558 vidas para a doença e computou
20.989.164 casos de contaminação.
Devido
ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de
especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas
atrás.
Variações na quantidade de
mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas
em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser
encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Os cálculos são feitos pelo (M)Dados,
núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de
morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar
variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins
de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a
média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa
a soma das mortes divulgadas em uma semana, dividida por sete.
O
nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
Blog: O Povo com a Notícia