O lançamento dos filmes “A menina que matou os pais" e "O menino que matou meus pais", na plataforma de streaming, Amazon Prime Video, traz à tona novamente a história de Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão por participação no assassinato dos próprios pais, em 2002. Lançados nesta quinta-feira (23), os filmes contam as versões dos envolvidos no crime que tirou a vida do engenheiro Manfred Albert von Richthofen, de 49 anos, e da médica psiquiatra Marísia von Richthofen, 50 anos.
Relembre o caso: O crime aconteceu na madrugada do dia 31 de outubro de 2022, quando Suzane, de acordo com as investigações, guiou o então namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Christian Cravinhos, ao quarto dos pais, acendeu a luz e desceu para a biblioteca da casa onde vivia junto com os pais. Mais conhecidos comoirmãos Cravinhos, os dois homens atacaram o casal com barras de ferro. Marísia, que resistiu ao primeiro ataque, acabou sufocada com uma toalha. Suzane ficou responsável ainda por recolher as possíveis provas do crime para que parecesse que a morte dos seus pais foi motivada por um assalto.
Ainda segundo as investigações, a ação criminosa que custou a vida de Manfred e Marísia foi motivada por dinheiro, já que a filha do casal pretendia ficar com a herança dos pais para seguir o destino que idealizava ao lado do então companheiro.
Saiba como está Suzane: Presa na Penitenciária Feminina de Tremembé, no interior de São Paulo, desde 2004, Suzane von Richthofen é conhecida por ter um bom comportamento e pelo jeito angelical que costuma encantar pessoas pelos corredores da cadeia. A exemplo disso, a condenada chegou a viver um relacionamento homoafetivo com outra detenta, de apelido Sandrão. Contudo, diversos exames psicológicos realizados em 2013, 2015, 2017 e 2018 apontaram que é preciso ter atenção ao comportamento da moça, diagnosticada com personalidade limítrofe e características narcisistas.
Em 2015, Suzane chegou a progredir para o regime de prisão semiaberta em 2015, o que possibilitou que na passada a presa pudesse ser liberada permissão para uma saidinha temporária ao lado de outras criminosas famosas como Ana Carolina Jatobá (Caso Isabella Nardoni) e Elize Matsunaga (Caso Yoki).
Ainda durante os passeios temporários, Suzane conheceu o serralheiro Rogério Olberg, com quem se relacionou até março de 2020. Além disso, neste mês de setembro, a moça foi autorizada pela Justiça a cursar uma faculdade de farmácia no município de Taubaté, também no interior paulista. A condição é que a presa deixe a cadeira às 17h e retorne sempre até as 23h55.
História virou filme: Suzane volta a ser assunto na web após o lançamento dos filmes “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais”, disponíveis na plataforma de streaming Amazon Prime desde a noite desta quinta-feira. Protagonizados pelos atores Carla Diaz e Leonardo Bittencourt, o primeiro narra a versão de Daniel Cravinhos sobre o crime, enquanto o segundo conta a versão de Suzane. O diretor do filme, Maurício Eça, sugere que o público assista primeiro “O menino que matou meus pais”, na versão da filha das vítimas, para assim decidir o suposto lado verdadeiro da história. (Via: Folhapress)
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