O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), figura importante nas negociações de seu partido com o PT, se disse “otimista” quanto à concretização da aliança em torno de Lula.
Enquanto isso, em seu estado, petistas e socialistas precisam
aprofundar o diálogo em busca de um candidato único. A situação não está
definida, mas é menos tensa que nas últimas semanas.
“Estou muito otimista de que vamos construir essa aliança
nacional – está tudo andando bem, não vejo foco de resistência, ao contrário. E
vamos, no âmbito local, ter a capacidade de definir o que seja melhor para essa
frente e para o Brasil”, disse Câmara à CNN Brasil na quinta-feira
(20). “Vamos, com certeza, chegar a consensos dentro dos prazos estabelecidos”.
O pessebista voltou a declarar que a sigla “está à
disposição” do ex-tucano Geraldo Alckmin desde dezembro, quando houve a
formalização do convite para filiação. “Estamos aguardando o tempo dele, de
maturação, de definição. Se ele tiver o interesse de ingressar no PSB, será
muito bem-vindo e, se for o nome para compor a chapa com o presidente Lula,
será o nome que o PSB vai apresentar”, disse.
Segundo Câmara, Lula e Alckmin, “com experiência e forma de
agregar, podem conduzir bem o destino do Brasil no futuro, mas ainda estamos no
campo das hipóteses”.
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