O Brasil tem 122 casos de dupla infecção por influenza (gripe) e Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O fenômeno ocorre quando uma pessoa está infectada ao mesmo tempo com os dois vírus.
Até esta terça-feira (4/1), Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Ceará e Rio Grande do Norte
já haviam notificado episódios do tipo.
A dupla infecção é conhecida como “flurona“, uma junção das palavras “flu”, que é gripe em
inglês, com parte da palavra “coronavírus”.
Pelo menos 24 moradores da cidade de São Paulo foram
diagnosticados com gripe e Covid-19 ao mesmo tempo. Em todo o estado, são 110
casos.
A Secretaria Municipal de Saúde do
Rio de Janeiro confirmou dois eventos de contaminação simultânea. Outros 17 são
investigados pela pasta.
Mato Grosso do Sul notificou seis
casos de coinfecção. Os pacientes foram identificados nas cidades de Corumbá,
Dourados e na capital Campo Grande.
Na mesma tendência, o Rio Grande do
Norte registrou um caso de adoecimento simultâneo.
Veja o número de ocorrências por
estado:
São Paulo – 110
Rio de Janeiro – 2
Ceará – 3
Rio Grande do Norte – 1
Mato Grosso do Sul – 6
No Ceará, a coinfecção de coronavírus
e influenza foi diagnosticada em dezembro de 2021. Dois bebês de 1 ano e um
homem de 52 anos foram diagnosticados com os dois vírus respiratórios.
Antes, somente São Paulo, Ceará e Rio
de Janeiro tinham registrado casos do tipo. Além do Brasil, Israel, Hungria e
Espanha já registraram flurona.
Investigação em
Minas Gerais
Juiz de Fora, cidade mineira distante
260 km de Belo Horizonte, investiga o primeiro caso de infecção dupla por
Covid-19 e gripe.
A prefeitura da cidade não detalhou
idade, sexo e estado de saúde da pessoa que está com suspeita da contaminação.
A
flurona
Os pacientes
infectados por flurona, geralmente, apresentam febre, dor no corpo, falta de
apetite, tosse, dor nas articulações, nos músculos e na garganta.
Em casos mais
graves, pode haver falta de ar e a necessidade de internação. Especialistas
afirmam, entretanto, que a população não precisa se apavorar, pois não há
evidências de que a coexistência dos vírus causará quadros mais graves.
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