Mesmo sem dados do Rio de Janeiro, o Brasil registrou nesta quarta-feira (19/1) 204.854 casos de Covid-19, o maior número de infectados em 24 horas desde o começo da pandemia no país, em fevereiro de 2020. A quantidade é 49,4% mais alta do que a computada nessa terça-feira (18/1), quando 137.103 casos novos foram notificados.
A média de casos está em 99.974
infecções diárias, aumento de 701% em comparação a 14 dias atrás. A alta se
deve ao avanço da variante Ômicron.
A média móvel de mortes diárias subiu para 212. Em comparação com o
verificado há duas semanas, houve variação de 125%, o que significa crescimento
no número de óbitos pela doença no país. Nas últimas 24 horas, foram 338
falecimentos.
O estado do Rio de Janeiro não teve os dados divulgados por apresentar
problemas em seu sistema de informação. Os números são do mais recente balanço
divulgado pelo Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (Conass).
No total, o Brasil já perdeu 621.855 vidas
para a doença e computou 23.416.748 casos de contaminação.
Devido ao tempo de incubação do
novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média
móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou
para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já
percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento
ou de queda.
Ainda de acordo com o Metrópoles, os cálculos são feitos pelo (M)Dados,
núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid com base em dados absolutos de
morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar
variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins
de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a
média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa
a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias
anteriores.
Blog: O Povo com a Notícia