Luisa Sonza falou, em entrevista ao ‘Saia Justa’ desta quarta-feira (11), de como o ódio da internet se tornou real em sua vida. Que a cantora acumula haters em suas redes sociais não é novidade, mas isso extrapolou as telas e se tornou uma batalha na vida da cantora durante a pandemia.
Depois
de revelar ao público o que acontecia com sua vida e as redes sociais em
meados de 2021, a artista declarou que a atitude foi uma forma de
‘sobrevivência psicológica’. Luisa ainda contou que os remédios e a terapia
deixaram de fazer efeito e passou a ter medo de morrer. "Foi uma questão
de sobrevivência psicológica. Eu não sabia mais o que fazer. Minha mente não
aguentava mais, a terapia não fazia mais efeito, os remédios não faziam mais
efeito. Eu estava com medo de não sobreviver”.
Luisa lembrou o
começo da retomada do trabalho após a pandemia, quando iria participar da
gravação de um programa de TV, mas uma situação a impediu de embarcar num
avião. A artista ainda ressaltou que esse foi uma das primeiras viagens que fez
com seu segurança, já resultado do medo que passava."Eu estava no avião,
foi aí que eu passei a andar com segurança, porque eu estava com ameaças de
morte” Em seguida, Luisa disse que um dos homens que a ameaçava já tinha seu
endereço e o de seus parentes.“Aquela [ameaça] estava séria mesmo. O cara me
mandava foto de arma, sabia meu endereço, o da minha família toda. E a pessoa
era do lugar para onde eu estava indo”, lembrou.
Ainda durante a
participação no Saia Justa, a cantora contou o caso de quando entrou num avião
e não conseguiu decolar, porque imaginou que poderia ser atacada por um homem.
Ela saiu do local com ajuda de uma aeromoça, porque não conseguia andar.“Eu
entrei no avião e tinha um cara me olhando feio. Eu comecei a ter uma crise de pânico.
[…] Eu comecei a pensar ‘esse cara vai me matar’. Eu comecei a ter uma crise de
quase não conseguir andar. Uma aeromoça até me ajudou a sair do avião”,
ressaltou.
Depois de tudo isso, a cantora resolveu ‘falar’ a respeito do tema com seus seguidores. Para ela, foi uma forma de esclarecer que, apesar de parecer, enfrentar toda essa onda de ódio não é fácil. "Foi nessa época que eu resolvi falar com as pessoas que não está tudo bem: ‘Não é bom, não está tudo bem, nunca esteve tudo bem. Sempre foi horrível, sempre foi difícil. Por mais que eu finja, não é fácil. Não é nada fácil”, concluiu.
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