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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Coligação tenta alterar horário eleitoral após morte de marido de Raquel Lyra

A candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSBD), pode sofrer uma modificação na veiculação da propaganda eleitoral gratuita na rádio e televisão. Isso porque, o seu marido, o empresário Fernando Lucena, morreu no último domingo (2), e ela não reúne “condições psicológicas e mentais de retomar o processo eleitoral”, segundo menção da coligação no pedido ao TRE-PE (Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco), de acordo com informações do Uol.

O falecimento do marido da candidata, vítima de um infarto fulminante, ocorreu no apartamento da família, no bairro Maurício de Nassau, em Caruaru (PE). O empresário deixa os filhos do casamento com ela, João e Fernando.


“Mesmo notabilizada por sua fortaleza, a candidata não se encontra em condições psicológicas e mentais de retornar ao processo eleitoral. A constatação é compreensível a todos e a sensibilidade humana demanda, na ocasião, respeito a este momento de profundo luto à candidata e aos seus familiares, em especial aos seus filhos, extremamente apegados ao pai, que deles cuidava nos diversos momentos em que a mãe precisava se ausentar para dedicar-se aos compromissos da vida pública”, cita a Coligação Pernambuco Quer Mudar no pedido ao TRE do estado. 

Início da propaganda eleitoral 

A transmissão da propaganda eleitoral gratuita tem largada prevista para acontecer nesta sexta-feira (7). Contudo, a coligação solicita que, por “questões humanitárias”, ela seja reconfigurada para a próxima segunda-feira (10). Do mesmo modo, a coligação também acrescenta que o pedido pode ser correspondido por manifestação de “solidariedade e de vontade” das demais coligações inseridas no segundo turno.

Raquel batalha com Marília Arraes (Solidariedade) no dia 30 de outubro deste ano pela função. No turno da abertura das eleições, Marília teve 23,97%, e Raquel somou 20,58% dos votos. A coligação ainda reforça, no texto, que essa demanda foi cogitada após a morte do candidato à presidência Eduardo Campos, em 2014.

Naquele período, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) relatou de forma pública que essa seria uma possibilidade caso acontecesse consenso entre as coligações presentes no pleito.

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