A cadeira ocupada por Sergio Moro (UB) no Senado pode dar início a uma intensa disputa entre três mulheres, caso o ex-juiz tenha o seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral.
De acordo com de Bela Megale no jornal O Globo, as deputadas federais Rosangela Moro (UB) e Gleisi Hoffmann (PT) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) já estão de olho na vaga que o ex-juiz pode deixar no Senado.
Ainda segundo, Jair Bolsonaro (PL) já estaria se movimentando para garantir que a cadeira fique com Michelle. O ex-presidente avalia que o mandato de senadora ajudaria a “proteger” a ex-primeira-dama de investigações que o envolvem e que atingem ela.
Já o entorno de Sergio Moro defende que a sua esposa, Rosangela Moro, entre na disputa pela cadeira no Senado. O entendimento é que ela é um ativo político que pode suceder o ex-juiz na Casa e manter seu capital político.
Caso decidam concorrer à cadeira, Michelle quanto Rosangela precisarão transferir seu domicílio eleitoral para o Paraná, o que é necessário ser feito pelo menos seis meses antes da eleição. A ex-primeira-dama tem domicílio eleitoral no Distrito Federal e Rosangela em São Paulo.
Outro nome que vem entrando na disputa é o da presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann. Um sinal dessa possibilidade foi dado pela atual primeira-dama, Janja da Silva, que foi às redes, em junho, para fazer campanha pela petista, a quem chamou de “futura senadora”.
O PT e o PL estão movendo uma ação para cassar o mandato de Moro no Senado e convocar novas eleições. O caso está sendo analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e segue para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão que tomará a decisão final.
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