O número de mortos dos bombardeios de Israel à faixa de Gaza nas últimas 48 horas subiu para, pelo menos 970, de acordo com o balanço divulgado pelas autoridades de saúde de Gaza.
Tais números colocam a ofensiva entre as mais mortais de Israel desde o início do confronto em outubro de 2023. A ofensiva acontece após violação do cessar-fogo que estava vigente desde janeiro. O total de mortos em Gaza já se aproxima dos 50 mil, mais de 2% da população.
O governo israelense justificou a ofensiva afirmando que o Hamas não aceitou as condições impostas para a manutenção da trégua. O Hamas afirmou que continua disposto a negociar e pediu respeito aos termos da segunda fase do cessar-fogo, no qual Israel teria que se retirar completamente de Gaza e se comprometer com o fim permanente da guerra e, em troca, o Hamas libertaria todos os reféns vivos.
No entanto, Israel deixou claro que quer novos termos. Queria que o Hamas continuasse libertando reféns em troca de prisioneiros palestinos, porém sem qualquer compromisso de acabar com a guerra ou retirar suas forças armadas.
Milhares de pessoas se reuniram hoje (19) em Jerusalém em um protesto da oposição, que acusa Netanyahu de estender a guerra contra o Hamas para continuar no poder, colocando a vida dos reféns em posse do grupo palestino em risco.
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