Uma divergência marcou o primeiro dia do julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (25). O ministro relator Alexandre de Moraes rejeitou um argumento das defesas, que questionavam a competência do STF e da 1ª Turma para julgar a denúncia.
Em seu voto, o ministro Luiz Fux abriu divergência e manifestou que caso da trama golpista deveria ser analisada pelo plenário da Corte, e não por uma das turmas:
"Ou nós estamos julgando pessoas que não exercem funções públicas, ou estamos julgando pessoas que exercem essas funções, e o local ideal seria o plenário do Supremo Tribunal Federal", justificou.
Apesar da posição de Fux, a maioria dos ministros seguiu o relator e votou para manter o julgamento da denúncia no colegiado.