Em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está aproveitando as visitas de aliados para demonstrar otimismo com uma possível reviravolta em sua situação com a Justiça. As informações são da coluna de Igor Gadelha, no site Metrópoles.
De acordo com a publicação, a confiança de Bolsonaro passa por dois pontos. O primeiro é o fato de ele não ter sido indiciado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, no inquérito que investiga uma suposta coação de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no julgamento da trama golpista.
Na última terça-feira (23), a defesa de Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o fim da prisão domiciliar do ex-presidente. A justificativa apresentada é que ele não está preso pela trama golpista, mas por uma eventual interferência de Eduardo no inquérito da tentativa de golpe de Estado.
Com isso, o STF poderia decidir revogar a prisão domiciliar contra Bolsonaro, que poderia voltar a cumprir pena em regime fechado após o fim do julgamento da trama golpista.
O segundo fator para o otimismo de Bolsonaro é o andamento do “PL da Dosimetria”, que poderia reduzir a pena imposta pela Primeira Turma do STF contra o ex-presidente. Apesar de reconhecer que a medida não seja a ideal, a estratégia bolada pelo PL na votação da proposta é considerada promissora.
O projeto visa reduzir as penas para os envolvidos nos atos golpistas. A ideia do partido é votar junto com o relator da proposta, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), e, em seguida, deverá apresentar uma emenda ao texto para tentar emplacar a anistia, que pode beneficiar Bolsonaro.
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