O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou ter se encontrado com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva nos bastidores da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na terça-feira (23).
Na oportunidade, Trump surpreendeu ao dizer que teve "ótima química" com Lula. Eles marcaram para se reunir nas próximas semanas.
No entanto, a aproximação entre os presidentes do Brasil e dos EUA não se deu por uma simpatia mútua, mas foi resultado de lobby de empresários brasileiros com negócios nos Estados Unidos, como os irmãos Wesley e Joesley Batista, donos do grupo J&F. As informações são do blog de Octavio Guedes, do site G1.
De acordo com a publicação, os encontros entre os irmãos Batista com representantes do governo Trump aconteceriam com ou sem tarifaço. Isso porque eles contam com 75 mil funcionários nos Estados Unidos e 180 mil no Brasil. No país norte-americano, eles trabalham com frango, carne bovina, aves, aves, carne bovina, suínos e alimentos processados.
Com a influência no mercado dos EUA, Wesley e Joesley Batista conseguiram abrir diálogo com membros da gestão Trump. Entre os assuntos discutidos está o tarifaço. Os apresentaram aos integrantes do governo Trump como as tarifas extras prejudicam os consumidores americanos, principalmente os de classes mais baixas, que consomem produtos como hambúrguer, o recheio do taco e almôndegas.
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