As diligências da Operação Raízes de Papel, que investiga uma advogada e outros membros de um grupo responsável por concessões indevidas em benefícios previdenciários, ganhou novos desdobramentos com a segunda fase da ação, deflagrada nesta terça-feira (24), na Bahia.
Segundo a Polícia Federal, a advogada contava com a ajuda de um gerente do INSS para realizar as transações internas no órgão, incluindo pagamentos indevidos a servidores públicos. As recentes investigações revelaram que o gerente, suspeito de compactuar com as fraudes, estaria apaixonado pela advogada e, por esse motivo, participava do esquema criminoso, de acordo com informações divulgadas pelo jornal Correio. Ela foi identificada pelo Correio como Lilian Joic Silva Batista.
À reportagem do Correio, uma fonte que preferiu não se identificar, revelou que um documento - localizado durante cumprimento de mandado de busca e apreensão - leva as equipes a acreditarem que, pelo cargo e ganhos do servidor, a ajuda que ele dava para advogada não era por questão financeira. "A suspeita é que o gerente é apaixonado pela advogada e concedia esses favores para, de alguma forma, estar mais perto dela”, disse a fonte.