A Polícia Civil de São Paulo ouve, nesta quarta-feira (17/9), o depoimento de uma terceira pessoa no caso do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, executado na noite dessa segunda-feira (15/9), no bairro Jardim Mirim, em Praia Grande, litoral sul do estado.
A mulher não estava algemada quando chegou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no centro da capital paulista, no final da tarde. Agentes que estavam na escolta da mulher disseram que ela é averiguada por possível envolvimento no crime. De acordo com nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), ela é considerada “suspeita de participação”.
“Além dela, testemunhas e familiares dos dois suspeitos já identificados também foram ouvidos. Os trabalhos em campo para localização e prisão da dupla continuam.”
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Vídeo:
Depoimentos e celular
Na manhã desta quarta, a mãe e o irmão de um dos suspeitos identificados pelas autoridades prestaram depoimentos na sede do DHPP. O delegado Rogério Thomaz afirmou que os testemunhos fazem parte do protocolo de investigação, não revelou o conteúdo dos depoimentos ou mesmo a identidade do suspeito.
Após a coleta de depoimentos, por volta das 13h10, o delegado do DHPP, Rogério Thomaz, saiu em diligência e afirmou que esperava voltar ao departamento com avanços e até uma possível prisão.
Antes disso, o delegado afirmou que os depoimentos fazem parte do protocolo da investigação.
Dois suspeitos foram identificados até o momento, mas os nomes não foram divulgados até esta publicação.
O celular do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes está com a Polícia Civil e passa por perícia nesse momento.
A informação foi confirmada na tarde desta quarta-feira (17/9) pelo delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Rogério Thomaz, um dos responsáveis pela investigação do atentado, na sede do Palácio da Polícia Civil, no centro da capital.
A Justiça de São Paulo acatou o pedido da Polícia Civil de prisão temporária de dois suspeitos de envolvimento na execução do ex-delegado.
Terceiro carro usado no crime
O delegado ainda afirmou que pelo menos três carros foram usados pelos criminosos na execução. Um foi encontrado incendiado e outro foi identificado pelas autoridades. O modelo do veículo não foi revelado.
Ainda de acordo com Rogério Thomaz, o número de participantes no crime ainda é impreciso, mas deve se aproximar de seis. (Integra, clique aqui)