O Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (CDPDDH), do Governo do Distrito Federal, aprovou por 13 votos a suspensão de Adolfo Moisés Vieira da Rocha do cargo de conselheiro.
A decisão aconteceu porque Adolfo se identificou como conselheiro ao pedir autorização ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, no dia 24 de novembro, para visitar a carceragem da Polícia Federal em Brasília, onde Jair Bolsonaro está preso.
Ele não informou nem pediu autorização à presidência do CDPDDH para fazer esse pedido, o que desagradou os outros membros do conselho.
Na reunião que decidiu o afastamento, o presidente do órgão, Juvenal Araújo Junior, e outros conselheiros destacaram que “atos externos e diligências institucionais” devem obrigatoriamente ser comunicados e autorizados pela Presidência, “respeitando o princípio da colegialidade e a Lei nº 3.797/2006”.
Os conselheiros também resolveram publicar uma “nota de esclarecimento” para corrigir informações que estavam saindo na imprensa.
A nota diz que o conselho não formalizou qualquer pedido ao ministro Alexandre de Moraes para inspecionar a carceragem da Polícia Federal visando a custódia do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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