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sábado, 20 de dezembro de 2025

Morte de Lindomar Castilho faz público relembrar crime em que cantor matou a esposa no palco; Saiba detalhes

A morte de Lindomar Castilho trouxe à tona a lembrança de um dos crimes mais brutais já cometidos por uma figura pública no Brasil. O cantor, que faleceu aos 85 anos na última sexta-feira (19), entrou para a história não apenas pelo sucesso musical, mas pelo assassinato da ex-esposa Eliane de Grammont, morta a tiros enquanto se apresentava em São Paulo, em 1981.

Lindomar e Eliane foram casados entre 1979 e 1981, após se conhecerem nos corredores da gravadora RCA. O relacionamento foi marcado por ciúmes excessivos, comportamento possessivo e agressões físicas, agravadas pelo alcoolismo do cantor. A cantora chegou a pedir o desquite após episódios de violência.

Não aceitou a separação

No dia 30 de março de 1981, quando Lindomar vivia o auge da carreira, ele invadiu o bar Belle Époque, na capital paulista, onde Eliane se apresentava, e disparou cinco tiros contra a cantora enquanto ela estava no palco, diante do público.

Eliane interpretava a música ‘João e Maria’, de Chico Buarque, e foi atingida nos versos “agora era fatal, que o faz de conta terminasse assim”. A motivação do crime teria sido o ciúme que Lindomar sentia do violonista Carlos Randall, primo do cantor, que acompanhava a apresentação naquela noite. Eliane morreu a caminho do hospital, aos 26 anos.

Carlos Randall também foi baleado, sobreviveu e precisou se afastar dos palcos para se recompor após o trauma. Lindomar tentou fugir após o ataque, mas foi contido por pessoas que estavam no local.

Filha do ex-casal relembra o crime

No anúncio da morte do pai, a filha do casal, Liliane, relembrou a tragédia que marcou sua infância e desestruturou a família:

“Ele é só mais um ser humano que se desviou com sua vaidade e narcisismo. E ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira”, escreveu.

Preso em flagrante, Lindomar Castilho foi condenado por homicídio em 1984. Ele cumpriu pena em regime fechado, passou ao semiaberto e deixou a prisão definitivamente em 1996.

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